Reinaldo

Comentário sobre os fatos e boatos atuais da politica de Goiás.

PSDB vislumbra o comando das maiores cidades de Goiás em 2012.
Helder Vallin, Túlio Isac e Fábio Souza sonham com a indicação do partido, que assim como o PTB de Jovair Arantes buscam alternativas ao nome do Senador Demóstenes Torres, do partido Democrata, nem que para isso precise colocar seus próprios nomes a disposição para 2012.
Demóstenes Torres é visto como candidato natural a Prefeitura de Goiânia com o apoio de Marconi Perillo e a atual base aliada.
Isto seria um fato, ou apenas boato?
Após o fechamento das urnas em Outubro, tudo era festa para os partidos que compôs a base de sustentação do Governador eleito e naquele momento, todos eram tratados como aliados imprescindíveis e fundamentais para vencer o Presidente Lula, o Governador Alcides, Iris Rezende e o já combalido PMDB.
Segundo informações, o Senador Demóstenes é visto como uma estrela quase inacessível, porque não dá a devida atenção aos aliados do baixo clero. Há quem afirme que seu ego aumentou ainda mais, após conquistar mais de dois milhões de votos no estado. Demóstenes estaria longe de ser um nome de consenso e já começa a ser contestado.
O PTB do deputado federal Jovair Arantes quer mais projeção no cenário político de Goiás, já que foi o primeiro partido a outorgar apoio irrestrito a Marconi Perillo, sendo fundamental para a vitória Tucana. O partido também rejeita compor com o líder do partido Democrata não é de hoje.
Jovair Arantes se considera aliado da presidente eleita Dilma Roussef, mesmo o diretório nacional de Roberto Jefferson ter apoiado José Serra, por isso Arantes prefere aliar-se, em 2012, com o prefeito Paulo Garcia, do PT ou ele mesmo sair candidato.

O PSDB que sonha comandar de novo a capital, nunca teve em tão boas condições como agora para faz elo. A situação favorável é para retomar o poder em Goiânia e nas principais cidades do estado, estão com a faca e o queijo nas mãos, mas para concretizar isso, tem que neutralizar os empecilhos e remover obstáculos, como Demóstenes Torres e Paulo Garcia. 
O governador eleito Marconi Perillo quer que um aliado seja eleito, mas se o eleito for do próprio PSDB, será melhor ainda. Marconi Perillo que não interferiu na eleição da mesa diretora da Câmara Municipal, se mostra aberto a composições que ajudem ou pelo menos não atrapalhe seus planos de governar Goiás.
Ao convidar Thiago Peixoto para o seu Governo, Marconi acertou pelo menos quatro coelhos com uma cajadada só.
1.      Com Thiago na Secretária da Educação, O PMDB passa a ser diretamente governo e teria suas ações de opositor minimizadas ao tempo que o PSDB ainda neutraliza um dos principais nomes do partido para suceder Iris Rezende no comando da legenda. Seria este o golpe de misericórdia de Marconi Perillo no PMDB.
2.      Com o PMDB goiano fazendo parte do governo, Marconi espera atrair o apoio do Vice Presidente da Republica, Michel Temer e as atenções do diretório nacional do PMDB.
3.      Fazendo de Thiago Peixoto seu secretário e aliado, Marconi Perillo consegue agradar em cheio o PT de Goiás, pois Marina Santana seria elevada ao cargo de deputada federal e ao lado de outro articulador influente, Rubens Otoni teria a incumbência de aproximar Goiás da Presidenta Dilma Roussef.
4.       Esta composição com PMDB mexe até coma sucessão de 2012, já que Iris Rezende e Dona Iris não podem ser candidatos, Marconi traz para junto de si, o principal nome da legenda que poderia fazer frente ao seu possível candidato e ao mesmo tempo freia o ímpeto de aliados que pleiteiam o paço e se acham absolutos.
Se for hipotecado apoio a Demóstenes, não será do agrado de todos. O alto clero Tucano se vê em condições de comandar Goiânia com o apoio de Marconi Perillo.
Os Tucanos que pensam administrar a capital de novo imaginam algo diferente, pois para eles Paulo Garcia é um prefeito “sem expressão”, o PSDB tem chance de eleger o gestor da cidade mais importante do Estado, desde que neutralizem o hoje aliado e muito atuante Senador Demóstenes Torres.

Helder Vallin, deputado estadual mais bem votado na eleição de Outubro, tem forte presença em Goiânia.
Armando Vergílio, eleito deputado federal com uma votação expressiva por partido pequeno, mantém seu nome e prestígio junto ao Governador como disponíveis para ocupar o Paço Municipal.
Túlio Isac, também do PSDB, foi bem votado em Goiânia e acalenta o desejo de ser o próximo prefeito da capital.
Outro deputado estadual tucano Fábio Souza tem o mesmo sonho e sempre coloca seu nome a disposição para disputar a prefeitura.

Embora seja tratado como “elemento frágil” do processo, Paulo Garcia está se mostrando com capacidade de articulação e os nomes que vão compor o seu quadro de auxiliares é tão aguardado quanto os de Marconi Perillo. Conseguiu eleger o presidente da Câmara de Vereadores de Goiânia, optou por evitar o contencioso com o governador Marconi Perillo na questão do Eixo Anhanguera, que continua com a Metrobus por mais 20 anos. A Prefeitura reorganizada com auxiliares que comunguem das mesmas idéias e o apoio do governo federal, o petista, tido como carta fora do baralho, pode enfim deslanchar e despontar como o nome da eleição de 2012.
Marconi Perillo se mostra focado em fazer uma administração diferente das anteriores e quem sabe até com repercussão nacional em algumas áreas, como a educação por exemplo. 

Paulo Garcia sabe que o sucesso do seu governo pode lhe render uma reeleição e a parceria com o PMDB é vista como fundamental. Em contatos com Iris Rezende e direção do partido, o prefeito de Goiânia, já decidiu que mantida o apoio, seu vice, na disputa de 2012, será mesmo do PMDB e a preferência recai sobre o deputado federal eleito Thiago Peixoto, que não pretende ser vice e ao aceitar fazer parte do Governo Marconi Perillo coloca em cheque até as suas fichas, para 2014.
 Com Thiago Peixoto fora, Paulo Garcia foca em dois nomes em ascensão, Francisco Vale Júnior e Waguinho Siqueira.
PMDB e PT foram os primeiros a apoiar Jardel Sebba (PSDB) para presidente da Assembleia Legislativa antes mesmo que partidos tradicionalmente aliados, como DEM e PT do B, se posicionassem. Seria o efeito Thiago Peixoto?
  
Eleita deputada federal com uma votação surpreendente, a pedetista Flávia Morais que é a responsável por colocar Goiás no mapa da legenda nacional, esta sendo preparada para vôos ainda mais altos. Carlos Luppi, Presidente nacional do PDT quer ela na disputa de uma cadeira no Senado ou concorrendo ao governo de Goiás em 2014.

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